sexta-feira, janeiro 20, 2006

Porque é que as bolas de golfe têm covinhas?

As covinhas numa bola de golfe fazem-na viajar, pelo menos, três vezes mais depressa do que se fosse lisa. Se utilizarmos uma bola lisa, a camada de ar que adere à superfície da bola começa a desintegrar-se, criando turbulência. Esta consome a energia da bola, fazendo-a abrandar. As covinhas contribuem para que a camada de ar adira mais à bola, por isso, há menos resistência e a bola tem energia para voar mais longe. As covinhas também dão à bola alguma elevação. Quando se bate na bola, ela gira para trás. As covinhas levam o ar sobre o topo da bola e esta viaja mais rápido do que o ar por baixo. O ar mais rápido tem uma pressão mais baixa, portanto, a bola é elevada. Aplica-se o mesmo princípio para fazer voar os aviões.



segunda-feira, janeiro 16, 2006

O Quebra-cabeças do Golfe


Agora toda a gente joga golfe, e mesmo os preguiçosos que há umas semanas atrás declaravam que é muito mais agradável ficar estendido numa rede, a balançar à sombra, apanharam a febre do golfe e andam pelos relvados atrás da bola. Um perito nestas coisas afirma que tem um sistema para ganhar, baseado na matemática. Diz ele: « Basto cultivar duas tacadas de comprimentos diferentes, uma delas um impulso, a outra uma aproximação, e jogar directamente para o buraco de forma a que a combinação, e jogar directamente para o buraco de forma a que a combinação das duas distâncias nos leve até lá.»
Quais deveriam ser os comprimentos das tacadas a aprender, de modo a conseguir a menor pontuação possível num percurso de nove buracos com 150 m, 300m, 250m, 325m, 275m, 350m, 225m, 400m e 425m? A bola deve percorrer todo o comprimento em cada tacada, mas pode ir além do buraco com qualquer tacada e jogar para trás em direcção ao buraco. As tacadas são todas em linha recta em direcção ao buraco.
In,

sábado, janeiro 14, 2006

O IDP - Instituto do Desporto - MISSÃO E ATRIBUIÇÕES

O IDP tem por missão o apoio e o fomento à concepção de uma política desportiva nacional integrada, nas diversas vertentes do desporto, colaborando na criação e disponibilização das necessárias condições técnicas, financeiras e materiais com vista a incrementar os hábitos de participação da população na prática desportiva, promovendo-a de forma regular, continuada e com níveis de qualidade elevados, inserida num ambiente seguro e saudável.São atribuições do IDP: a) Promover e apoiar técnica, material e financeiramente o desenvolvimento da prática desportiva, nomeadamente através do apoio ao associativismo desportivo, valorizando especialmente a acção das federações desportivas;b) Propor a adopção de programas com vista à generalização da prática desportiva, nomeadamente junto dos grupos sociais dela especialmente carenciados e, em especial, dos cidadãos portadores de deficiência; c) Conceber, coordenar e apoiar, técnica e financeiramente, e sem prejuízo das competências cometidas por lei a outras entidades, um programa integrado de construção e recuperação do equipamento e das infra-estruturas desportivas, em colaboração, designadamente, com as autarquias locais; d) Propor medidas tendentes à adopção generalizada do exame de aptidão e do controlo médico-desportivo no acesso e no decurso da prática desportiva, respectivamente; e) Velar pela aplicação das normas relativas ao sistema de seguro para os agentes desportivos; f) Pronunciar-se sobre as normas de segurança desportiva a observar na construção e licenciamento de empreendimentos desportivos; g) Exercer as competências que, em matéria de licenciamento e fiscalização, lhe são legalmente atribuídas; h) Assegurar a valorização da qualidade dos recursos humanos do desporto e dos recursos humanos relacionados com o desporto; i) Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas. O IDP, no âmbito da prossecução das suas atribuições, colabora com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, na atribuição de subsídios, de prémios e outras recompensas por mérito desportivo, bem como através da celebração de protocolos, acordos ou contratos-programa, nos termos a definir por despacho do membro do Governo que tutela a área do desporto, sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros.Criação do Instituto do Desporto de Portugal - Decreto-Lei n.º 96/2003 de 7 de Maio

Choca - Pinha - Reca

1 . Joga-se com uma pequena bola de madeira (ou com uma pinha) que tem o nome de reca, choca ou porca.
2. Participam cinco jogadores munidos de um pau cada um, o qual pode ser curvo numa das extremidades ou não.
3. Começa o jogo com as «coquerrias» da bola (porca).
Chama-se «coquerrias» ao acto de dar com um pau na bola, sem a deixar cair ao chão.
4. O jogador que menos coques der é o que vai com a porca, ocupando cada jogador dos restantes uma nicha.
5. No centro do terreno há uma nicha ou pequena cova na terra a que dá o nome de celeiro; em redor deste, á distância de 2m a 3m, quatro nichas para os jogadores que o defendem.
6. Ao jogador que fica com a porca chama-se porqueiro.
7. O porqueiro tenta meter a porca no celeiro, conduzindo-a com a ponta do pau. Se o o conseguir, diz estas palavras: «Remuruja porca suja», e os outros jogadores têm que mudar de nicha. O jogador que ficar sem nicha vai vai com a porca.
8. Quando o porqueiro tenta meter a porca no celeiro, todos os outros jogadores fazem os possíveis para que ela não entre, evitando também que aquele ponha o pau na sua nicha.
9. Depois do tempo terminado (aproximadamente dez minutos), sem que o porqueiro tenha êxito, dizem-se estas palavras:
Couto, minha nicha,
couto, meu celeiro,
borro-lhe nas barbas
ao ruim porqueiro.
Cruzam os paus no celeiro, põem-lhe uma pedra em cima, vão buscar o porqueiro que tenta fugir e dão-lhe com o rabo em cima da pedra. Assim termina o jogo. Note-se que podem participar mais do que cinco jogadores.
Também se chama jogo da choca ou da pinha - da choca, por representar
a condução de uma vaca ou reca para a corte;
da pinha, porque vulgarmente se utiliza uma pinha de pinheiro, que simboliza o animal. Parece nada ter a ver com o jogo do mail (palavra francesa que deriva do latim malleum donde também derivam as portuguesas malho e alleo - aléu, possivelmente, através do diminutivo malleolum) que se praticava durante a baixa Idade Média na França e pela Europa, mas era precisamente este jogo que atraía de uma forma especial os nobres. Não é de excluir a hipótese de ser ele o jogo da Choca que o primeiro conde de Vila Real, D. Pedro de Meneses, praticava em Ceuta, logo após a conquista desta praça, em 1415, quando D. João I, preocupado com a sua defesa, o abordou, tendo ele dito que o alleo (mallho ou vara de jogar) defenderia a praça contra os mouros. O que é certo, porém, é que em Trás os Montes e Beira Alta o jogo da Choca difere muito do jogo do mail (em que cada jogador dispunha de uma bola, na sua variante individual, e tinha de fazer um determinado percurso onde havia pedras de toque) e sendo, natural que D. Pedro de Meneses conhecesse o norte do país, é também natural que o jogo que praticava em Ceuta fosse o nosso rural e caracterizado por uma violência que o afidalgado jogo da Choca/mail não permitia.
In, Jogos Tradicionais Portugueses